Menu
Pesquisar

Buscar

Facebook
X
Instagram
Youtube
TikTok

ENTRE CASTELOS E DRAGÕES

Cinco séries e novelas que só existem por que Game of Thrones faz sucesso

Divulgação/HBO/TV Globo

Jon Snow (Kit Harington) e Afonso (Romulo Estrela): os heróis de GoT e Deus Salve o Rei - Divulgação/HBO/TV Globo

Jon Snow (Kit Harington) e Afonso (Romulo Estrela): os heróis de GoT e Deus Salve o Rei

LUCIANO GUARALDO

Publicado em 12/1/2018 - 6h05

Aposta da Globo para o início do ano, Deus Salve o Rei já desperta comparações com Game of Thrones. Embora equipe e elenco minimizem a inspiração no fenômeno da HBO, a trama só saiu do papel devido ao sucesso da produção que mostra o reino de Westeros. E Deus Salve o Rei não está sozinha: GoT abriu portas para outras séries e novelas.

Produções baseadas em fatos históricos reais, como Vikings e The Last Kingdom, aproveitam a estrutura da fantasia de Game of Thrones para construírem suas tramas, apesar de deixarem de lado o misticismo e a magia da série baseada nos livros do escritor George R. R. Martin.

The Shannara Chronicles, por sua vez, é uma espécie de GoT para adolescentes, em que feiticeiros e guerreiros dividem espaço com triângulos amorosos entre jovens e dramas dignos de Malhação. Já Belaventura, da Record, além de apresentar uma disputa pelo trono digna dos Lannister, já teve até um dragão em cena.

E os filhotes não devem parar por aí: a Amazon está desenvolvendo um projeto com base em O Senhor dos Anéis. A saga, óbvio, foi escrita muito antes de GoT entrar no ar, mas o serviço de streaming foi claro em seu discurso: vai investir US$ 1 bilhão (R$ 3,2 bilhões) para ter um produto forte que atraia os fãs de Game of Thrones.

A própria HBO também desenvolve projetos que se passem em Westeros para manter a audiência após o fim da série, cuja última temporada chega em 2019. Confira cinco séries e novelas que devem sua existência a Jon Snow e companhia:

divulgação/history

Lagertha (Katheryn Winnick) lidera exército poderoso, como Daenerys (Emilia Clarke) em GoT

Vikings
Atualmente em sua quinta temporada, mas já renovada para o sexto ano, Vikings tem violência, sexo e disputa pelo poder. Porém, é menos explícita que Game of Thrones _uma versão light do drama de fantasia da HBO, por assim dizer. E, assim como GoT, a série não tem medo de matar alguns personagens importantes.

Vikings começa no ano de 793, início da era dos vikings, e acompanha Ragnar Lothbrook (Travis Fimmel), um dos mais famosos heróis nórdicos. De mero fazendeiro a rei da Escandinávia, ele cresce na hierarquia dos saqueadores e tem a companhia de poderosas mulheres, como a guerreira Lagertha (Katheryn Winnick).

divulgação/syfy

Com Austin Butler (à esq.) e Manu Bennett no Elenco, Shannara é voltada para o público jovem

The Shannara Chronicles
Com duas temporadas já exibidas, a série The Shannara Chronicles é voltada para um público mais jovem. É situada na Terra, mas em um futuro distante, no qual criaturas mágicas dividem espaço com o que restou da humanidade. O protagonista é Wil (Austin Butler), um humano que descobre que tem um papel importante na defesa do planeta contra as forças do mal.

Além de batalhas épicas e de feiticeiras poderosas, Shannara não se furta de retratar a sexualidade dos personagens, embora não explore a nudez de seu elenco como GoT faz. Na segunda temporada, por exemplo, a ladra Eretria (Ivana Baquero) se revela bissexual e começa um romance lésbico com Lyria (Vanessa Morgan).

divulgação/history

Alexander Dreymon estrela The Last Kingdom: visual lembra o de Jon Snow (Kit Harington)

The Last Kingdom
A produção da BBC, exibida no Brasil pelo canal History, mostra o lado obscuro e sombrio da Grã-Bretanha: muito antes da pompa e circunstância da realeza exibida em The Crown, a Inglaterra foi erguida em meio a batalhas sangrentas, que chegaram a colorir um rio de vermelho com tantas mortes.

O Game of Thrones da vida real tem muito sexo e violência, mas também conflitos religiosos. Conta a história de Uhtred (Alexander Dreymon), um jovem saxão que é capturado ainda criança e criado como viking, mas que tem sua lealdade aos nórdicos testada durante o conflito pelo território britânico.

reprodução/record tv

Dragão aterroriza Polentina (Bárbara Borges) em capítulo da novela Belaventura, da Record

Belaventura
Antes mesmo de Deus Salve o Rei, a Record apostou em uma novela medieval e estreou Belaventura, escrita por Gustavo Reiz. Como em Game of Thrones, há uma disputa pelo trono, mortes violentas e batalhas entre cavaleiros. Em novembro, as comparações com GoT chegaram ao ápice quando um dragão apareceu na floresta para ameaçar Polentina (Bárbara Borges).

Apesar de um orçamento muito abaixo do investimento milionário feito pela HBO, os efeitos especiais de Belaventura não comprometeram a trama _foram superiores aos realizados em Os Mutantes, uma década antes. Curiosamente, apesar de Belaventura beber na fonte de GoT, foi em A Terra Prometida que a Record criou uma personagem chamada Kalési (Juliana Silveira). Mas, na novela bíblica, a rainha dançava com serpentes, ao invés de voar em dragões como Khaleesi (Emilia Clarke).

victor pollak/tv globo

Tiago (Vinicius Redd) é um arqueiro em Deus Salve o Rei: batalhas épicas entre exércitos

Deus Salve o Rei
Antes mesmo da estreia de Deus Salve o Rei, as comparações com Game of Thrones já pipocavam na internet. A Globo, claro, nega o plágio, e diz que o autor Daniel Adjafre se inspirou em várias obras de época, como Reign (2013-2017), The Tudors (2007-2010), além de Vikings e da própria GoT.

Não foi o suficiente para acalmar o público, que colocou lado a lado a mocinha Amália (Marina Ruy Barbosa) com a sonsa Sansa Stark (Sophie Turner), o príncipe Afonso (Romulo Estrela) com o bastardo Jon Snow (Kit Harington) e até o vilão Virgílio (Ricardo Pereira) com o venenoso Petyr Baelish, o Mindinho (Aidan Gillen)

Mais lidas


Comentários

Política de comentários

Este espaço visa ampliar o debate sobre o assunto abordado na notícia, democrática e respeitosamente. Não são aceitos comentários anônimos nem que firam leis e princípios éticos e morais ou que promovam atividades ilícitas ou criminosas. Assim, comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, que usam palavras de baixo calão, incitam a violência, exprimam discurso de ódio ou contenham links são sumariamente deletados.