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SEM TEMPO PARA SAUDADE...

American Idol volta ao ar nos Estados Unidos um ano após cancelamento

Divulgação/Fox

Randy Jackson (à esq.), Paula Abdul, Simon Cowell e Ryan Seacrest: formação mais famosa - Divulgação/Fox

Randy Jackson (à esq.), Paula Abdul, Simon Cowell e Ryan Seacrest: formação mais famosa

LUCIANO GUARALDO

luciano@noticiasdatv.com

Publicado em 9/5/2017 - 13h37

Durou pouco mais de um ano o cancelamento de American Idol, reality musical responsável pelo surgimento de outros formatos do gênero, como The Voice, The X Factor e SuperStar. Cancelada pela Fox dos Estados Unidos depois de 15 temporadas em abril de 2016, a competição teve sua volta confirmada nos pela ABC na manhã desta terça-feira (9), durante o matinal Good Morning America. No Brasil, o formato teve as versões Ídolos (SBT e Record) e Astros (SBT).

"O American Idol é um marco na cultura pop que saiu do ar cedo demais", disse em comunicado divulgado à imprensa a presidente de entretenimento da ABC, Channing Dungey, alfinetando a Fox pelo cancelamento.

"A ABC é a casa certa para reacender a chama nos fãs do formato. Estamos empolgados por poder compartilhar com nosso público histórias inspiradoras de tantas pessoas realizando seus sonhos", completou.

No reality, uma bancada de jurados faz testes com pessoas que sonham em seguir carreira na música. A formação do júri de maior sucesso contava com a cantora Paula Abdul, o músico Randy Jackson e o produtor britânico Simon Cowell, que chamou a atenção por seu jeito rude ao criticar os candidatos.

Também foram jurados cantores como Jennifer Lopez, Steven Tyler, Mariah Carey, Nicki Minaj, Keith Urban e Harry Connick Jr. A apresentadora Ellen DeGeneres participou do júri por uma temporada, mas não agradou e foi cortada.

Lançado em 2002 e baseado no britânico Pop Idol, o American Idol conseguiu lançar talentos que realmente emplacaram na carreira musical (ao contrário do The Voice). Cantoras de sucesso como Kelly Clarkson e Carrie Underwood venceram a primeira e a quinta temporada, respectivamente.

Também competiram no programa nomes como Jennifer Hudson (ganhadora do Oscar de atriz coadjuvante em 2007) e Adam Lambert, que fez uma turnê substituindo Freddie Mercury como vocalista do Queen.

Outra grande revelação do programa foi o apresentador Ryan Seacrest, até então um nome de pouca repercussão na TV americana e que, com o reality, se tornou uma das pessoas mais conhecidas da mídia.

Apelidado de "o homem mais trabalhador do show business", ele comanda um programa diário de quatro horas na rádio KIIS, de Los Angeles, além de um semanal com as 40 músicas mais pedidas do momento. Seacrest também apresenta os tapetes vermelhos de premiações no canal E!, é produtor de programas como Keeping Up with the Kardashians e tem uma fortuna estimada em US$ 350 milhões.

A ABC, porém, não confirma se Seacrest estará na apresentação do novo American Idol. Tudo porque, no início deste mês, ele foi anunciado como o novo companheiro de Kelly Ripa no programa diário Live with Kelly, um matinal exibido em todo o país desde 1983.

Como o Live é gravado em Nova York e o American Idol é feito em Los Angeles, o apresentador não teria como conciliar as duas funções. Para manter seu programa de rádio, ele vai montar um estúdio de rádio em Nova York e transmitir de lá.

O Idol vai estrear na ABC em janeiro de 2018 e ocupar duas ou três horas semanais da programação da emissora, que deve cancelar mais séries (ou aprovar menos novidades) para liberar espaço em sua grade. O anúncio oficial da programação 2017-2018 da ABC acontece na próxima terça (16).


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