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Boa, mas cara

USP comprova que TV com tela orgânica tem melhor imagem

Eduardo Bonjoch/Notícias da TV

Telas de TV de tecnologias LED e OLED; no comparativo, OLED leva vantagem nas cores e no contraste - Eduardo Bonjoch/Notícias da TV

Telas de TV de tecnologias LED e OLED; no comparativo, OLED leva vantagem nas cores e no contraste

EDUARDO BONJOCH

Publicado em 16/7/2015 - 15h15

Pesquisa inédita realizada pela Universidade de São Paulo (USP) comprovou tecnicamente o que já era possível detectar a olho nu: as TVs com tecnologia orgânica (OLED) de altíssima resolução (Ultra HD ou 4K) possuem a melhor qualidade de imagem do mercado. A primeira tela OLED com essa especificação tem 55 polegadas e chega às lojas neste mês por R$ 16 mil, valor 55% superior ao dos modelos já à venda, de OLED com tela full HD (sem ser 4K).

Em sete das oito características analisadas, a TV OLED 4K se saiu melhor do que modelos de outras tecnologias com a mesma resolução, de acordo com o estudo coordenado pelo engenheiro Marcelo Zuffo, professor da Escola Politécnica da USP. Para o consumidor, as diferenças mais significativas são notadas no contraste e nas cores, que ficam mais vivas e reais nos televisores desse tipo.

"O painel OLED entrega maior variedade de cores, incluindo o preto mais próximo da realidade", afirma Zuffo. A pesquisa também chegou à conclusão de que o brilho da imagem se mantém uniforme em qualquer ponto da tela OLED. E por ser mais fino e ter menos camadas, esse tipo de TV reflete menos a luz ambiente, ganhando maior flexibilidade de instalação (a imagem é menos prejudicada por uma janela aberta, por exemplo).

Para a pesquisa, foram analisados três televisores da marca LG de ultra-alta definição com 55 polegadas: uma TV de LED convencional, uma TV de LED com tecnologia de pontos quânticos (evolução do LED convencional, utiliza minúsculos cristais como fonte de iluminação) e uma TV OLED. Na comparação direta, a TV OLED só perdeu na medição de brilho, que é superior no modelo de pontos quânticos.

Por que a imagem é melhor?

As telas OLED são formadas por pixels que emitem luz própria ao receberem carga elétrica. Assim, essa tecnologia, que utiliza diodos orgânicos no processo de formação da imagem, dispensa o processo de iluminação traseira, indispensável em qualquer TV de LED.

O resultado é a reprodução de cores mais intensas e reais, com destaque para as variações de preto, que respeitam com mais fidelidade a imagem original. Além disso, esse processo permite fabricar telas mais leves, mais finas e que consomem menos energia.

Custo deve cair

Para ter a melhor imagem, o consumidor vai ter que pagar mais. Com telas a partir de 55 polegadas, as TVs com tecnologia OLED à venda nas lojas desde o ano passado, com resolução HD, custam a partir de R$ 7.000, 55% a mais do que um modelo de LED de mesmo tamanho e definição. Mas o valor é quase o mesmo de uma TV de pontos quânticos de 55 polegadas com resolução 4K, que pode ser adquirida por R$ 6.500.

Embora o custo continue elevado, a tecnologia OLED foi a que sofreu a maior queda de preços nos últimos dois anos. No Natal de 2013, por exemplo, o consumidor pagaria R$ 40 mil para ter uma TV desse tipo em casa. Ontem (15), a LG, única empresa que vende televisores OLED, apresentou três modelos da nova linha com preços a partir de R$ 10 mil (modelo com resolução full HD).

"A queda nos preços será natural", afirma Renato Almeida, gerente de produto de TV da LG. "Quanto mais se vende, mais se produz e o valor cai."

As novas TVs são todas de tela curva: são telas de 55 polegadas, incluindo o primeiro modelo Ultra HD do mercado (preço médio: R$ 16 mil); e uma de 65 polegadas, que só será lançada no último trimestre do ano.


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