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2015 vai ser o ano dos televisores de telas curvas, mais finas e leves

Divulgação

Os aparelhos de TV de ultra-alta definição (Ultra HD ou 4K) tiveram queda de preço de até 80% em um ano - Divulgação

Os aparelhos de TV de ultra-alta definição (Ultra HD ou 4K) tiveram queda de preço de até 80% em um ano

EDUARDO BONJOCH

Publicado em 5/1/2015 - 13h32
Atualizado em 7/1/2015 - 7h04

Com preços mais baixos, melhor qualidade de imagem e telas mais finas e de altíssima resolução, os aparelhos de TV que contam com tecnologia Ultra HD devem liderar a preferência dos consumidores neste ano. Com definição superior à da TV digital, os televisores de pontos quânticos (também chamados de QLED) e os de OLED, com pixels que emitem luz própria, também são tendência no mercado para 2015. O acesso à internet praticamente será obrigatório nos novos aparelhos.

A boa notícia é que grande parte dessas tecnologias já está ao alcance do consumidor brasileiro. Quem estiver disposto a desembolsar uma quantia a partir de R$ 2.600, já pode ter na sala de casa uma TV de tela curva. Com investimento entre R$ 8.000 e R$ 9.000, pode-se levar a novíssima TV com a tecnologia OLED.

Para quem ainda tem dúvidas sobre qual aparelho atende melhor às necessidades da família ou ainda se perde em meio às siglas das novas tecnologias, o Notícias da TV preparou uma seleção dos modelos de televisores que vão dar o que falar em 2015. Confira:

TV de altíssima definição

As TVs de ultra-alta definição, Ultra HD ou 4K têm tudo para vingar em 2015. Elas foram as que apresentaram maior queda de preço em 2014: cerca de 80%. Além disso, tornaram-se a grande aposta dos fabricantes, que diversificaram as opções de tamanhos e modelos para atrair mais consumidores.

Em 2013, as menores telas Ultra HD tinham 55 polegadas e custavam R$ 16 mil. Na última semana de dezembro de 2014, já era possível encontrar TVs de 40 a 50 polegadas em lojas on-line por preços a partir de R$ 2.800.

Capazes de exibir quatro vezes mais pixels do que as TVs full HD, as Ultra HD levam vantagem na nitidez, detalhamento e profundidade da imagem. A qualidade é tão boa que permite ao telespectador chegar bem perto da tela sem notar os pontos de formação da imagem.

Como a oferta de atrações produzidas especialmente para essa tecnologia ainda é pouca, para aproveitá-la ao máximo o consumidor deve procurar conteúdos gravados originalmente em 3.840 por 2.160 pixels, resolução máxima desses televisores. Outras opções são os conteúdos em 4K disponíveis na Netflix, como a série House of Cards e alguns poucos documentários. A partir de 2015, o YouTube também deve disputar esse espaço, dando suporte aos vídeos em 4K em seu aplicativo para as TVs conectadas.

TV de tela curva dá maior sensação de profundidade e evita distorções (Divulgação)

Tela curva

Uma leve curvatura na tela da TV proporciona o aumento do campo de visão, além de dar maior sensação de profundidade e detalhamento da imagem nos cantos, o que evita as distorções que prejudicam a visibilidade de quem se posiciona na lateral da sala.

Quanto maior a resolução e o tamanho do televisor, mais fácil perceber essas qualidades. Como há muitos modelos com essa característica, inclusive com a opção 3D, os preços variam bastante: pesquisas no varejo on-line revelam promoções de aparelhos de tela curva com 48 polegadas e resolução full HD custam a partir de R$ 2.600, valor equivalente ao de outros modelos de 50 polegadas.

TV OLED

Diferentemente das TVs de LED, a OLED tem tela que dispensa o processo de iluminação traseira para a formação das imagens. Isso acontece porque, ao receberem carga elétrica, seus pixels emitem luz própria. O resultado é a produção de telas mais leves, mais finas (há modelo com quatro milímetros de espessura), com mais contraste e que consomem menos energia.

Em relação à qualidade da imagem, em teste realizado pelo Notícias da TV não foi possível notar diferença entre uma TV OLED com resolução full HD e um modelo de LED com definição Ultra HD.

A LG é a única fabricante de TVs OLED no Brasil e, em novembro, baixou os preços desses aparelhos. Hoje, é possível adquirir uma TV OLED de tela curva com 55 polegadas por aproximadamente R$ 9.000, 25% do custo do mesmo modelo há um ano.

TV de pontos quânticos

Embora o nome assuste, a tecnologia de pontos quânticos, também chamada QLED, utiliza um processo de fabricação mais simples que o das TVs OLED, além de prometer melhor qualidade de imagem a um custo mais baixo. Ele envolve o uso de minúsculos cristais como fonte de iluminação, assim como é feito com os televisores de LED, com resolução Ultra HD, proporcionando cores mais vivas e menor consumo de energia em relação às TVs OLED. 

Os preços mais baixos podem ajudar a tecnologia a avançar mais rápido do que o OLED. Um analista do setor estima que uma TV de pontos quânticos de 55 polegadas pode custar de 30% a 35% a mais do que uma TV de LED atual, enquanto uma TV OLED ficaria até cinco vezes mais cara.

Por enquanto, apenas a Sony comercializa TVs de pontos quânticos no Brasil. A LG confirma o lançamento de seus primeiros televisores Ultra HD com essa tecnologia durante a CES 2015, a maior feira de eletrônicos do mundo, que acontece de 6 a 9 de janeiro em Las Vegas.

Ainda não é possível sentir a diferença nos preços em relação aos outros modelos. As TVs de pontos quânticos encontradas atualmente nas lojas possuem resolução Ultra HD e têm pelo menos 55 polegadas, mas seu preço ainda é alto: a partir de R$ 8.000, praticamente o mesmo valor de uma TV OLED do mesmo tamanho.


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