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Homens difíceis

Violência molda nova era de ouro da TV americana, diz especialista

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Aaron Paul e Bryan Cranston em cena de Breaking Bad (2008-2013), série em que professor vira traficante - Divulgação

Aaron Paul e Bryan Cranston em cena de Breaking Bad (2008-2013), série em que professor vira traficante

DANIEL CASTRO, No Rio de Janeiro

Publicado em 15/3/2014 - 8h28

A violência moldou a "terceira era de ouro" da TV norte-americana. A partir de Os Sopranos, lançada pela HBO em 1999, uma nova leva de séries originais e autorais surgiram, como Dexter, Med Men e Breaking Bad, dando à televisão um novo status e atraindo para ela profissionais do cinema, como os diretores Martin Scorsese (em Boardwalk Empire) e Steven Spielberg (Band of Brothers, Under the Dome) e atores do calibre de Kevin Spacey (House of Cards), Jessica Lange (American Horror Story), Glenn Close (Damages), James Spader (Boston Legal) e Matthew McConaughey (True Detective), entre tantos outros.

A tese é do jornalista Brett Martin, autor do livro Homens Difíceis, que analisa "os bastidores do processo criativo de Breaking Bad, Família Soprano, Mad Men e outras séries revolucionárias", como diz o subtítulo. Martin fez uma apresentação concorridíssima, com gente do lado de fora do auditório, no terceiro Rio Content Market (RCM), maior evento de audiovisual da América Latina, encerrado ontem (14).

De acordo com Brett, séries como Os Sopranos, Breaking Bad e The Wire, e canais como HBO, AMC e FX, reestabeleceram o que é adequado para a televisão. Homens violentos, amorais, dúbios e politicamente incorretos passaram a ser amados pelo público em histórias complexas. “Eles desafiaram a audiência a confrontar seus próprios valores, ao se questionarem por que estão torcendo para aquele personagem. Escritores e criativos podem fazer coisas que antes apenas sonhavam em fazer", disse Brett no RCM.

Em sua palestra, Martin destacou o aspecto autoral das novas séries. Nisso, elas se parecem com o cinema: existe um autor, criativo, que estabelece o que será a obra. O jornalista também reconhece o papel da tecnologia na nova fase das séries americanas. “Imagens incríveis eram antes reservadas somente às telas de cinema". Hoje, não mais. Graças à computação gráfica, é possível produzir uma série como Game of Thrones.

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