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TV dos EUA faz história ao encomendar oito séries dirigidas por mulheres

Divulgação/Starz

Victoria Mahoney dirige o ator Olurotimi Akinosho em Power; ela emplacou uma série na rede CBS - Divulgação/Starz

Victoria Mahoney dirige o ator Olurotimi Akinosho em Power; ela emplacou uma série na rede CBS

REDAÇÃO

Publicado em 15/5/2018 - 6h25

A TV aberta dos Estados Unidos fez história. Oito dramas dirigidos por mulheres foram aprovados para serem lançados na temporada 2018-2019, a partir de setembro. No ano passado, nenhum piloto com diretora virou série. Em 2016, só um. Ao todo, 14 pilotos da nova safra tiveram mulheres diretoras. A taxa de aproveitamento (57%) é maior do que a dos homens, que emplacaram 13 aprovações entre 28 pilotos (46%).

A contratação recorde é significativa. Geralmente, as produtoras deixam a tarefa da direção de um piloto nas mãos de homens mais experientes, pois as carreiras de muitos profissionais estão em jogo. O primeiro episódio de uma atração é usado para convencer uma rede a transformá-la em série.

Desse grupo de oito mulheres, apenas uma tem no currículo pilotos aprovados na TV aberta. Liz Friedlander emplacou Conviction (2016-2017), Stalker (2014-2015) e The Secret Circle (2011-2012). Nenhuma passou da primeira temporada.

Agora ela dirige The Rookie (ABC), que narra a história do recruta mais velho a entrar na polícia de Los Angeles. O quarentão é interpretado por Nathan Fillion, ex-Castle (2009-2016). Liz tem vasta experiência na TV e comandou episódios de One Tree Hill (2003-2012), Revolution (2012-2014) e The Gifted, entre outras séries.

Única negra na lista, Victoria Mahoney é a diretora de Red Line (CBS), trama que promete dar o que falar ao mostrar o assassinato de um médico negro cometido por um policial branco. Produzido por Ava DuVernay (Queen Sugar) e Greg Berlanti (Flash, Riverdale), o drama tem como protagonistas os atores Noel Fisher (Shameless) e Noah Wyle (Plantão Médico).

Grey's Anatomy e American Crime (2015-2017), são exemplos do trabalho de Victoria na TV norte-americana. Ela tem bom relacionamento com Ava, com quem firmou parceria em Queen Sugar, drama do canal da Oprah Winfrey (OWN) que só contrata diretoras e cuja terceira temporada estreia no fim deste mês.

Médicos e advogados
Como de praxe, a TV dos EUA lançará mais séries ambientadas em hospitais e outras sobre advogados. Nessa linha, vem The Fix (ABC), atração dirigida por Larysa Kondracki (Better Call Saul) e baseada na vida da advogada Marcia Clark, a mesma que atuou no caso do ex-jogador OJ Simpson. Ela se tornou personagem na temporada de estreia de American Crime Story, interpretada por Sarah Paulson.

A NBC se inspirou no hospital público mais antigo dos Estados Unidos para fazer New Amsterdam, cujo piloto foi dirigido por Kate Dennis (The Handmaid's Tale). A série se junta a Chicago Med no universo das atrações médicas; assim, a rede tenta conquistar um público que a rival ABC tem com The Good Doctor e Grey's Anatomy.

Outras pilotos dirigidos por mulheres que viraram séries: The InBetween (Charlotte Sieling) e The Village (Minkie Spiro), ambos da NBC; e Roswell (Julie Plec), da CW.

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