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Fall Season 2017

Filhote de Big Bang e flop da Marvel: o melhor e o pior da nova safra de séries

Divulgação/CBS/ABC

Iain Armitage em Young Sheldon (à esq.) e Iwan Rheon em Inumanos; sucesso e fracasso - Divulgação/CBS/ABC

Iain Armitage em Young Sheldon (à esq.) e Iwan Rheon em Inumanos; sucesso e fracasso

JOÃO DA PAZ

Publicado em 26/11/2017 - 7h05

A principal temporada de lançamento de novas séries na TV norte-americana, chamada de fall season, acaba nesta semana. Entre os sucessos e fracassos, a comédia Young Sheldon, derivada de Big Bang Theory, é a vencedora incontestável. Do lado oposto está Inumanos, produção da Marvel lançada com muita pompa, mas recebida com indiferença pelo público e massacrada pela imprensa.

Já era esperado que Young Sheldon (Warner), sobre a infância do nerd Sheldon Cooper (Iain Armitage), seria popular, mas o resultado ficou acima da média. O primeiro episódio foi visto por 17,2 milhões de pessoas, melhor estreia de qualquer série novata nas cinco grandes redes dos Estados Unidos desde 2011. 

Na média, após a exibição de cinco capítulos, Young Sheldon está atrás apenas de Big Bang no ranking geral, com média de 13,5 milhões de telespectadores por episódio, assumindo o posto ocupado nos últimos anos pela veterana NCIS.

A atração na cola de Young Sheldon é o drama hospitalar The Good Doctor, ainda inédita no Brasil. A nova queridinha da TV norte-americana tem uma força impressionante no público que vê a série gravada: a audiência entre os adultos (18-49 anos) chega a dobrar a cada episódio exibido. Ela vai ao ar no espaço mais ingrato do horário nobre: às 22h, na rede ABC.  

divulgação/ABC

Em The Good Doctor, Freddie Highmore conquistou o público na pele de um médico autista

E mesmo entre os telespectadores ligados ao vivo, Good Doctor vai bem, com desempenho melhor que a badalada This Is Us, por exemplo. Estrelado por Freddie Highmore (ex-Bates Motel), que interpreta um médico autista, o drama dá para a ABC a melhor audiência de uma série novata em 13 anos.

Já a mídia especializada elegeu Mindhunter como o grande destaque dos últimos dois meses. O drama policial da Netflix chamou a atenção por destrinchar a mente de assassinos em série e ser de fato uma série cerebral, sem aquelas perseguições tão tradicionais do gênero e sem disparar um tiro.

Outras séries que valem a menção: Will & Grace (a volta da comédia após 11 anos tem ótima audiência, e já foi renovada para outra temporada); The Orville (a paródia de Star Trek também foi renovada); e The Gifted (drama conectado com os filmes dos X-Men, exibido no Brasil no canal Fox, registra bons números na audiência gravada).

Vale ficar de olho em três séries recém-lançadas com boas impressões da crítica e do público: Fugitivos (outra série de heróis, da Marvel, que estreia no Canal Sony em fevereiro), O Justiceiro e Ela Quer Tudo (ambas da Netflix).

divulgação/abc

A atriz Serinda Swan faz a personagem Medusa em Inumanos; série é o grande fiasco do ano

Fracassos
Lançada primeiramente no cinema com altas expectativas, Inumanos (Canal Sony) recebu o rótulo de grande flop do ano, mesmo com um ex-Game of Thrones (Iwan Rheon) no elenco. A trama da Marvel sobre uma raça de mutantes criados por alienígenas teve uma audiência vergonhosa, com média de 2,6 milhões de telespectadores por episódio na rede ABC, menos do que animações como Family Guy e Bob’s Burger.

Fora isso, a imprensa massacrou a produção, expondo pontos negativos como os efeitos especiais sofríveis e a trama sem sentido. No site Metacritic, Inumanos é a série com a pior avaliação do ano: nota 27 (de 100).

Outras séries com audiência vexatórias não tiveram a mesma sorte de Inumanos, exibida em sua totalidade. Afinal, a TV aberta norte-americana não é tão tolerante com fracasso de público nem pensa duas vezes para cancelar uma série.

A comédia Me, Myself & I saiu do ar após seis episódios. A produção, que mostra a vida de uma mesma pessoa na infância, na vida adulta e como idoso, tem outros sete episódios a serem exibidos. Oficialmente, a rede CBS não cancelou a atração, disse que mostrará o restante da série "em uma data a ser programada".

Já Ten Days in the Valley, sobre uma produtora de televisão em busca da filha desaparecida, foi vítima de uma nova forma de cancelamento: a rede ABC tirou a série do seu horário original e a jogou para o sábado à noite. É um jeitinho de ao menos terminar a história sem deixar o telespectador ao léu e abrir espaço no horário nobre para uma atração com mais potencial.

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