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RIP, 7ª temporada

Em má fase, Walking Dead perde mais da metade da audiência em seis meses

Divulgação/AMC

Jeffrey Dean Morgan, o vilão Negan em Walking Dead, em imagem da sétima temporada - Divulgação/AMC

Jeffrey Dean Morgan, o vilão Negan em Walking Dead, em imagem da sétima temporada

JOÃO DA PAZ

Publicado em 2/4/2017 - 7h09

Com uma temporada morna, The Walking Dead enfrenta sua pior fase desde 2013. O drama zumbi chega ao último episódio da sétima temporada com a menor audiência em quatro anos, após registrar uma queda de quase 7 milhões de telespectadores nos Estados Unidos em apenas seis meses. Em outubro, quando retornou envolta em alta dosagem de expectativas, foi vista por 17 milhões, sua segunda melhor audiência até então. Na semana passada, seu público tinha despencado para 10,5 milhões, ou 62% a menos.

The Walking Dead se despediu da sexta temporada com uma pergunta que intrigou seus fãs durante meio ano: qual (ou quais) protagonista(s) o arquivilão Negan (Jeffrey Dean Morgan) matou com seu temível bastão? A resposta _Glenn (Steven Yeun) e Abraham (Michael Cudlitz)_ só foi dada na estreia do sétimo ano. Depois do clímax, no entanto, veio a depressão.

Nos 14 episódios seguintes, pouca coisa relevante aconteceu _e o público foi desistindo aos poucos. A trama mais importante foi a aliança que o xerife Rick Grimes (Andrew Lincoln) armou para atacar Negan e vingar a morte dos amigos. Três novas comunidades de sobreviventes do holocausto zumbi foram apresentadas. A série ficou dividida em núcleos distantes geograficamente, como Game of Thrones, mas isso não funcionou.

Ademais, a temporada trouxe pequenas reviravoltas para três personagens de peso: Carol (Melissa McBride) finalmente saiu do isolamento; Morgan (Lennie James) deu um chute em seus ideais politicamente corretos e passou a matar; e Daryl (Norman Reedus) saiu da prisão de Negan e voltou a ser o mítico herói de arco e flecha.

Como de praxe, o último episódio deve ter uma audiência boa, pois promete trazer o embate entre a aliança de Rick contra Negan e seus capangas. Em evento para a imprensa no último dia 17, o showrunner Scott Gimple prometeu que o final será conclusivo e não terminará em aberto, como na temporada passada. "[O desfecho] será épico e vai preparar terreno para a oitava temporada", adiantou.

Os problemas de Walking Dead não são as estreias ou os términos de temporada, mas sim os episódios intermediários. Caso não melhore, a audiência pode cair abaixo da casa dos 10 milhões de telespectadores, o que não acontece desde 2012, na terceira temporada.

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