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A Regra do Jogo

Público torce mais para casal da 3ª idade do que para mocinhos de novela

Pedro Curi/TV Globo

Renata Sorrah e Oscar Magrini: público aprova romance entre ricaça e guarda-costas - Pedro Curi/TV Globo

Renata Sorrah e Oscar Magrini: público aprova romance entre ricaça e guarda-costas

JANAÍNA NUNES

Publicado em 28/12/2015 - 5h08

A vida da elegante Nora (Renata Sorrah) não tem sido das mais fáceis em A Regra do Jogo. Ela tem uma filha com dupla personalidade que acaba de se casar com um bandido, pensa que sua primogênita está morta e, para piorar, não sabe que é mulher do grande vilão da história. Acabou se envolvendo com seu guarda-costas, foi pega em flagrante e teve de se separar do amado.

Nesta semana, no entanto, finalmente a mocinha da terceira idade resolverá deixar Gibson (José de Abreu) para ser feliz com o ex-funcionário. A mudança foi calcada em pesquisas. A segunda rodada com grupos de discussão com telespectadoras da novela, no início de dezembro, mostrou que o público torce para mais para Nora e Régis (Oscar Magrini) do que para os mocinhos da trama, Juliano (Cauã Reymond) e Toia (Vanessa Giácomo. Renata Sorrah vibra duplamente com as mudanças de rumo de sua personagem.  

"É uma notícia muito boa porque adoro interpretar a Nora. Ela é íntegra, carinhosa, se preocupa com uma família e vivia sem afeto. É uma sofredora no casamento. Régis é uma pessoa que lhe dá aconchego. Todo mundo precisa de carinho, ser ouvido e ser cuidado. Quem não gosta disso? Torço muito por eles, lógico", diz a atriz ao Notícias da TV.

Quase a mocinha

Nora despreza e enfrenta o marido sem ter a noção de que ele é o Pai, líder de uma facção criminosa. Ela ainda não tem ideia de que Gibson (José de Abreu) forjou a morte da primogênita, Kiki (Deborah Evelyn), e praticamente a fez casar com dois bandidos, primeiro Romero (Alexandre Nero) e depois Zé Maria (Tony Ramos). Como se não bastasse, o milionário jogou sua segunda filha, a problemática Nelita (Bárbara Paz), nos braços de outro integrante da facção, Orlando (Du Moscovis).

"O Zé é um ótimo ator está fazendo o Gibson muito bem, mas o personagem é horrível. Para piorar, eles têm um casamento péssimo. Gibson é racista, homofóbico e de direita! Não está nada fácil para ela", afirma. Tudo tende a piorar quando a matriarca descobrir  que seu marido é um bandidão. A personagem, no entanto, ainda levará alguns capítulos para cair na real.

Renata era a única pessoa do elenco, além de José de Abreu, que sabia da identidade verdadeira de Gibson. José de Abreu revelou segredo à atriz por uma questão de "lealdade". "O Zé é um amigo querido, de longa data, e está brilhante no papel", diz a atriz.

Por aguentar o marido ditador e tentar sempre apaziguar sem sucesso os ânimos de sua grande e complicada família, Nora tinha tudo para cair na armadilha do tédio. "Eu não a fiz chata. Apesar de tudo que passa, ela não é uma mulher submissa. Ela o enfrenta. Fala o que pensa. Descobriu a amante dele, foi até ela. Não brigou. É contra todos os preconceitos dele e diz tudo na cara dele. Fez um belo discurso sobre o machismo. Definitivamente, Nora não é chata e está sendo um prazer representá-la", completa.

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