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A Regra do Jogo

'Foi difícil guardar segredo sobre o Pai, falo demais', diz José de Abreu

Reprodução/TV Globo

José de Abreu em cena do capítulo de ontem (16) de A Regra do Jogo, novela das nove  - Reprodução/TV Globo

José de Abreu em cena do capítulo de ontem (16) de A Regra do Jogo, novela das nove

JANAÍNA NUNES

Publicado em 17/12/2015 - 5h39

José de Abreu já sabia muito antes de A Regra do Jogo começar que seu personagem, o milionário Gibson, seria o Pai da facção criminosa da trama. O segredo era guardado pelo ator, pela diretora Amora Mautner e pelo autor João Emanuel Carneiro. "Quando a Amora me contou, deixou claro que somente eu do elenco sabia e afirmou que, se a história vazasse, ela mudaria tudo. Imagina, para mim foi muito difícil guardar segredo. Sou geminiano, falo demais. Enfim, deu certo, foi a grande virada da história e fui parar nos trending topics do Twitter. Estou adorando", disse Abreu ao Notícias da TV logo após o capítulo desta quarta-feira (16), que revelou a identidade do poderoso chefão.

Abreu, 69 anos, diz que levou a ameaça de Amora a sério, já que a conhece bem. "Somos do mesmo signo, nascemos no mesmo dia", revela. Mas não resistiu. "Além de mim, só outra pessoa do elenco sabia quem era o Pai, a Renata [Sorrah]. Por lealdade, tive de contar a ela que Gibson era o líder da facção. Não dava para não contar. Afinal, ela aguenta o machista e preconceituoso do Gibson", revela.

Abreu foi chamado para fazer A Regra do Jogo no meio de Joia Rara (2013), novela na qual interpretava o vilão Ernest. "Quando ela [Amora Mautner] me convidou, disse que existiam dois papéis que poderiam ficar comigo. Aí, eu disse que queria o papel do [Antonio] Fagundes, o do ricaço que ficava se dando bem na trama. O outro papel não conto porque não seria ético. Pois bem, a Amora me disse que talvez eu ficasse irritado porque o personagem não seria nada nos três primeiros meses da novela, depois teria uma virada", conta.

Dono de uma indústria farmacêutica que criou uma facção criminosa depois de se sentir humilhado em um assalto à sua casa, Gibson agora vai mostrar a cara. Ou melhor, as caras. "Ele [Gibson] é um bom ator. Tem três caras, por enquanto: o ricaço pai de família, o pai amoroso que sequestra a própria filha, mas a trata bem, e o Pai da facção. O verdadeiro Gibson é aquele que visita a Kiki [Deborah Evelyn] uma vez por semana. O restante é atuação. Ele tem várias facetas", completa. 

O ator dá algumas dicas sobre o futuro do personagem. "Ele quer chegar ao governo. Não quer ter apenas um porta voz no Congresso. Quer alguém da sua facção lá dentro. Aliás, é o que estamos vendo agora no Congresso Nacional: existem várias facções ali", cutuca.

Abreu recusa fazer projeções sobre o desempenho da novela no Ibope daqui para a frente. "Tem muita a ser revelada. Acho, por exemplo, que o Romero é o sol da novela. Ele vai se redescobrir. Como já foi dito na trama, ele foi criado para ser bandido. Agora, pode mudar, pode ver o sol brilhar mais uma vez como diz a música de abertura [Juízo Final]", diz. "Para o ator a novela fazer sucesso ou não, não tem a menor importância. O que vale é que texto é ótimo, que é escrito por alguém que pensa como a gente, que leu e lê muito e tira seus personagens dos livros. Isso é o que importa", afirma.


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