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Daniela Escobar

Após quatro anos fora das novelas, atriz faz sacrifício familiar para trabalhar

Wallace Barbosa/Agnews

Daniela Escobar durante na apresentação para imprensa de Apocalipse, novela da Record - Wallace Barbosa/Agnews

Daniela Escobar durante na apresentação para imprensa de Apocalipse, novela da Record

FERNANDA LOPES

Publicado em 25/11/2017 - 6h40

Daniela Escobar foi morar nos Estados Unidos em 2005 com toda a família, mas desde que começou a gravar Apocalipse, na Record, tem passado mais tempo no Brasil. A atriz de 48 anos fica de dois a três meses seguidos no Rio de Janeiro para o trabalho na novela, o primeiro desde Flor do Caribe (2013). Só volta para Los Angeles, no Estado da Califórnia, quando consegue brechas nas gravações, e morre de saudade dos filhos.

"Não voltei ao Brasil [definitivamente], eu ainda moro lá. Venho ao Brasil a trabalho. Gravo e volto pra casa às vezes. Minha família está lá, e eu aqui roxa de saudades!!! A cada três meses, no máximo, volto durante pelo menos uma semana. O desafio nesse caso é o tempo gasto nos aviões e aeroportos e o tempo longe de casa e dos filhotes", explica.

A atriz faz parte da terceira fase de Apocalipse, no papel de Ângela, uma mulher fofoqueira, falsa e sem fé, que frequenta a igreja só por convenção social. Ela conta que ficou interessada pela personagem por causa da oportunidade de poder abordar o "fim dos tempos" na TV.

"Surgiu na hora certa, no momento adequado, na medida da minha necessidade. Pra mim, o mundo está bastante doente. Para onde correr diante da possibilidade de  guerra? Ou tsunami? Ou terremoto, ditadura, corrupção? Qual seria o pedaço do planeta onde se poderia ter uma vida digna e sem sustos? Abordar esse assunto em forma de folhetim me pareceu, além de interessante, super adequado", discursa.

E Daniela deve ficar neste pedaço do mundo ainda durante um bom tempo. Ela participou em 2016 da primeira temporada de A Garota da Moto, série do SBT, e neste ano já gravou parte dos episódios da segunda temporada. Em 2018, a atriz dará continuidade a esse projeto e ainda conciliará a novela com as filmagens de um longa derivado de A Garota da Moto.

"Já gravei vários episódios da segunda temporada e, assim que terminar Apocalipse, daremos sequência até terminar. E ainda vai ter o filme da A Garota da Moto, com previsão para começar a ser rodado em janeiro. Os trabalhos acontecem assim, fora de ordem, de acordo com as possibilidades de todos os envolvidos e suas necessidades pessoais e profissionais. Vamos nos ajustando e escolhendo", diz.

munir Chatack/Recordtv

Daniela Escobar caracterizada como Ângela, personagem que interpreta em Apocalipse

Dubladora latina
Nos Estados Unidos, Daniela escolheu se aperfeiçoar em outro tipo de trabalho: ela se estabeleceu como dubladora. Já dublou quatro novelas latinas de cerca de 150 capítulos, de espanhol para português e inglês.

"O maior desafio de trabalhar fora do Brasil acredito que seja a língua. A fluência, o conhecimento da gramática e da cultura local são importantes na hora de entender e construir uma personagem. Quanto a morar fora, minha adaptação foi imediata. Me comunico bem, me relaciono bem com a cultura americana", declara.

Além das novelas, Daniela também já dublou desenhos animados e fez locução para comerciais, cursos e vídeos institucionais. Ela se mudou para os Estados Unidos em busca de maior qualidade de vida, mas hoje, com um agente que lhe ajuda a atuar por lá, diz que não faltam propostas, que já está com o ano que vem cheio de trabalho e não pretende retornar de vez ao Brasil.

"[Em Los Angeles] Aprendo sobre outros jeitos de atuar, as reações aos mesmos assuntos nessas outras culturas. Dublei novelas argentinas, venezuelanas, colombianas e mexicanas. Todo dia chega algum projeto, se estou lá e posso, faço. Quando estou fazendo algum trabalho maior, passo [para colegas de profissão]", relata.

"Conciliar a vida pessoal com a profissional e me sentir em paz com as duas é 'o" plano maior. Na minha vida não existe retornos, e sim sempre seguir adiante", conclui.

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