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Sem torcida

Amália não é a primeira: Sete mocinhas insuportáveis e rejeitadas nas novelas

Fotos: Divulgação/TV Globo

Morena (Nanda Costa) e Helena (Taís Araújo): duas protagonistas odiadas das novelas - Fotos: Divulgação/TV Globo

Morena (Nanda Costa) e Helena (Taís Araújo): duas protagonistas odiadas das novelas

REDAÇÃO

Publicado em 31/5/2018 - 6h32

Em Deus Salve o Rei, o interminável sofrimento de Amália não é suficiente para que a plebeia conquiste a simpatia do público. Pelo contrário: a mocinha, que a cada semana é alvo de uma armação ou revés diferente, sofre tanta rejeição quanto a vilã-robô, a princesa Catarina (Bruna Marquezine). Amália teve escola na TV, com ótimos (ou melhor, péssimos) exemplos de mocinhas chatas em novelas.

Em Viver a Vida (2009), a própria protagonista, Taís Araújo, declarou que sua mocinha foi um completo desastre. Helena era apática, rejeitada pela família do marido (muitos anos mais velho) e ficou totalmente apagada pelo drama de Luciana (Alinne Moraes), sua enteada tetraplégica.

Já em Salve Jorge (2012), Morena era muito mais enérgica e agressiva, mas também não agradou ao público. A personagem ficou totalmente perdida na trama, não emplacou como heroína e também não cuidou do próprio filho. Virou uma mancha no currículo de Nanda Costa.

Relembre sete protagonistas muito chatas, que os telespectadores não suportavam:

A atriz Taís Araújo não guarda boas recordações de seu protagonismo em Viver a Vida (2009)

Helena, de Viver a Vida (2009)
A própria Taís Araújo já declarou que não tem boas recordações sobre essa personagem. "Minha Helena foi um fracasso e, depois dela, eu virei outra atriz", admitiu ao Notícias da TV. A personagem começou a novela ao lado de um homem bem mais velho (que a tratava mal) e foi indiretamente responsável pelo acidente que deixou a filha dele tetraplégica.

O público ficou ao lado de Luciana, que na cadeira de rodas tinha muito mais carisma e ganhou espaço na trama. Helena se martirizava pelo que havia acontecido e gerou antipatia nos telespectadores. Apagada, terminou a novela de Manoel Carlos com bem menos destaque do que o previsto.

Nanda Costa interpretou Nanda, vítima de tráfico de mulheres em Salve Jorge (2012)

Morena, de Salve Jorge (2012)
No início de Salve Jorge, parecia que Morena seguiria o estereótipo de moça pobre e batalhadora, com bastante personalidade na favela em que morava. Mas, ao longo dos capítulos, a personalidade "forte" se tornou apenas irritante. Morena era impulsiva, briguenta e sem nenhum carisma.

Ela teve um filho, mas não se tornou uma mãe cuidadosa e amorosa. Preferiu deixar o menino com a própria mãe para preparar sua vingança contra a chefe do tráfico de mulheres. Poderia ter sido uma heroína por desmontar o esquema de Lívia Marine (Claudia Raia) na Turquia, mas o público não torceu por sua história.

Eduarda (Gabriela Duarte), de Por Amor (1997), foi a primeira mocinha odiada na internet

Eduarda (Gabriela Duarte), de Por Amor (1997)
A mocinha Eduarda, mimada e irritante, foi um marco (negativo) para a carreira de Gabriela Duarte e para a história das mocinhas chatas. Muito ciumenta e cheia de vontades, ela infernizava a vida do marido e da família.

Quando Helena (Regina Duarte) trocou seu bebê pelo natimorto de Eduarda, o público protestou contra a mocinha, que não merecia tanta benevolência. Foi criado até o primeiro site de rejeição a uma personagem de novela, "Eu Odeio a Eduarda". A página tinha até um jogo para os telespectadores atirarem tomates na mocinha.

Camila (Carolina Dieckmann) era mimada e ficou com o namorado da própria mãe na novela

Camila (Carolina Dieckmann), de Laços de Família (2000)
No início de Laços de Família, Camila estava mais para vilã do que para mocinha. Mimada e impetuosa, ela também tinha uma certa arrogância ao lidar com a família. Seu ápice foi "roubar" o namorado da mãe: Camila se apaixonou por Edu (Reynaldo Gianecchini), que rompeu com Helena (Vera Fischer) para ficar com a garota.

A mocinha só foi redimida pelo público quando descobriu que tinha leucemia e viveu todo o seu drama lacrimoso, ao som da trágica música Love By Grace.

Alessandra Negrini não agradou como Paula, a gêmea boa da novela Paraíso Tropical (2007)

Paula (Alessandra Negrini), de Paraíso Tropical (2007)
Em Paraíso Tropical, Paula era a gêmea boa, enquanto Taís era a gêmea má. Mas a mocinha era tão perfeita e incapaz de cometer qualquer ato fora de seu bom comportamento que ficou chata. Como resultado, Taís se tornou uma personagem muito mais interessante com suas armações criminosas. As duas, no entanto, ficaram apagadas em comparação a Bebel (Camila Pitanga), que roubou a cena.

Letícia (Isabella Santoni) ficou doente, mas nem assim o público esqueceu sua antipatia

Letícia (Isabella Santoni), de A Lei do Amor (2016)
Filha dos protagonistas da trama, Letícia era tão insuportável que virou Chatícia nas redes sociais. A personagem de Isabella Santoni irritava o público por ser muito mimada, não ter capacidade de enxergar as situações com sensatez e ainda dar escândalos de ciúme e raiva. A personagem teve câncer na trama de A Lei do Amor, mas nem assim os telespectadores se engajaram em seu drama.

Em A Regra do Jogo (2015), Toia (Vanessa Giácomo) virou Chatoia, de tão sem graça

Toia, de A Regra do Jogo (2015)
O público não acreditava que Toia era capaz de ser tão cega, iludida e inocente a ponto de não perceber que seu amado Romero Rômulo (Alexandre Nero) era um bandido. A novela teve diversos problemas, e a mocinha sem graça era um deles. Assim como aconteceu com Letícia em A Lei do Amor, ela também recebeu um apelido nada carinhoso do público na internet: virou Chatoia.

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