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Acessório de risco

Maxibrincos de Antonelli estão em alta, mas podem rasgar orelha

João Miguel Júnior/TV Globo

Um dos brincos desejo de Giovanna na novela é o desta foto, em que ela posa com Júlia Lemmertz - João Miguel Júnior/TV Globo

Um dos brincos desejo de Giovanna na novela é o desta foto, em que ela posa com Júlia Lemmertz

AVA FREITAS

Publicado em 14/6/2014 - 17h54
Atualizado em 16/6/2014 - 9h31

Os maxibrincos de Clara, personagem de Giovanna Antonelli em Em Família, viraram alvo de cobiça das espectadoras da novela das nove. Dois modelos usados por ela estão entre os dez acessórios que mais foram alvo de consulta na CAT (Central de Atendimento ao Telespectador) da Globo. Grande e normalmente pesado, esse acessório pode prejudicar as orelhas a longo prazo.

“Há dois riscos principais. Independentemente do peso, o brinco pode enganchar em algum lugar e machucar a orelha, como no cinto de segurança do carro. O outro é, por causa do peso, ir abrindo o buraco até rasgá-lo”, afirma o dermatologista Davi de Lacerda, que tem residência em dermatologia pelo Johns Hopkins Hospital, em Baltimore, nos Estados Unidos, e atua no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

Quando o rasgo acontece, é necessário um procedimento cirúrgico, com anestesia local, para reconstituir a orelha. A operação pode ser feita em consultório mesmo. “Com bisturi ou laser, tira-se o epitélio, que é a camada mais superficial da pele. Depois juntam-se as duas partes com ponto”, explica Lacerda.

Para prevenir a lesão, não tem solução milagrosa. É preciso reservar os maxibrincos para ocasiões especiais e usá-los o mínimo de tempo possível, além de revezá-los com modelos pequenos.

Ao se fazer a reconstituição da orelha, pode-se furar novamente, de preferência um pouco deslocado do ponto anterior. Há quem insista em refazer no mesmo local, mas o dermatologista alerta que a área da cicatriz será sempre mais frágil, ou seja, propícia a novo rompimento.

A mulher pode sair da sala do médico usando brinco, desde que um modelo pequeno e delicado, como os usados normalmente por crianças, ou um pedaço de fio de nylon, só para garantir que o orifício não feche. “O ideal seria nunca mais usar esse tipo de peça, mas a gente sabe que é uma recomendação pouco seguida. Peço que por, pelo menos, seis meses, a paciente evite.”

Com o avançar da idade e a consequente perda de gordura, outra implicação do uso frequente de brincos grandes e pesados é a deformação do lóbulo, que vai ficando comprido. Para esse problema, a solução é o preenchimento com ácido hialurônico. “Se o furo estiver mais largo, esse procedimento também ajuda que ele volte um pouco à forma original.”

Lacerda faz um último alerta sobre outra questão que pode facilitar o rasgo do lóbulo: o uso insistente de peças feitas de material ao qual a pessoa tem conhecida alergia. “A inflamação pode gerar fissuras no furo, tornando a pele mais frágil e assim sujeita a rasgar."

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