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No fundo do poço

'Fiquei um ano numa facção criminosa', diz Rafael Ilha a Raul Gil

Rodrigo Belentani/SBT

Rafael Ilha com Raul Gil no programa do apresentador que vai ao ar neste sábado (24) - Rodrigo Belentani/SBT

Rafael Ilha com Raul Gil no programa do apresentador que vai ao ar neste sábado (24)

REDAÇÃO

Publicado em 23/6/2017 - 14h47
Atualizado em 23/6/2017 - 15h18

Rafael Ilha vai abrir o jogo sobre seu envolvimento com as drogas. O ex-integrante do Polegar confessa que morou debaixo de uma ponte durante seis meses e que chegava a consumir 70 pedras de crack por dia. Além disso, ele se envolveu seriamente com o crime. "Fiquei um ano numa facção criminosa", conta, neste sábado (24), no Programa Raul Gil.

O cantor estará no quadro Elas Querem Saber, no qual será sabatinado por Val Marchiori, Thammy Miranda, Ciça Camargo e Lola Melnick.

Apesar de ter vivido momentos difíceis, Ilha confessa que atingiu o fundo do poço ao entrar para a facção criminosa. "Passei bastante coisa lá. Comecei como olheiro, depois de oito meses eu já estava meio que gerente dos caras", lembra ele, que passou um ano no tráfico e chegou a ser baleado em uma troca de tiros.

Viciado em drogas durante 13 anos, ele reconhece que aprontou muito durante o período. "Eu roubava, fazia pequenos furtos para manter o meu vício. Eu fazia uns 700 reais", diz o ex-músico, internado pela primeira vez aos 15 anos, antes mesmo de entrar para o Polegar. "Eu me tornei dependente quase que imediatamente da cocaína, da cocaína fui para a cocaína injetável, da cocaína injetável fui para o crack."

As drogas tornaram Ilha um sujeito agressivo. "Minha mãe e minha vó sofreram muito. Eu cheguei num ponto de dependência em que usava droga na frente da minha avó e da minha mãe. E ai delas se me atrapalhassem. Fiquei muito agressivo, aprontava demais. Minha mãe ia me buscar na favela", lembra.

Rafael Ilha diz no programa do SBT que não recebeu a ajuda de nenhum dos colegas de Polegar. "Ninguém [do grupo] me ajudou. Quem me ajudou foi Deus e minha família", conta o ex-cantor e repórter, que explicita o drama de quem usa drogas: "A dependência é uma escravidão muito forte".

Sem meias palavras, ele também fala que não gostou de sua participação no Power Couple Brasil, cuja segunda temporada terminou ontem (22). "Até eu me achei um porre no programa", reconhece.

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