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Ex-Pançudo

De garçom a vilão: Emílio Dantas perdeu 28 quilos antes de virar ator

Pedro Cury/TV Globo

Emílio Dantas interpreta o vilão Pedro na novela Além do Tempo, da Globo - Pedro Cury/TV Globo

Emílio Dantas interpreta o vilão Pedro na novela Além do Tempo, da Globo

MÁRCIA PEREIRA

Publicado em 21/12/2015 - 5h28

No ar em sua primeira novela na Globo, Emílio Dantas revela que perdeu 28 quilos antes de se tornar ator. Par de Alinne Moraes em Além do Tempo, ele conta que comia muito quando trabalhava como garçom em um restaurante de comida nordestina no Rio de Janeiro. A fase "pançudo" se estendeu por um tempo porque ele tomava muita cerveja e se alimentava mal enquanto corria atrás do sonho de viver da música. Foi assim que ele acabou virando ator: "Fiz um teste para um espetáculo do Osvaldo Montenegro como músico e acabei pegando o papel de protagonista", conta.

Com 33 anos, Dantas afirma que não foi difícil emagrecer. O principal foi mudar os hábitos alimentares. No entanto, seu método não é nada comum. "Quando tomei vergonha na cara, passei a comer até 400 gramas de comida no almoço ou no jantar, colocando somente alimentos mais leves no prato, como peixe, arroz integral e salada", resume. 

O ator não se envergonha do passado e diz que falar de sua "pança" não é um problema. Com 1,84 metro, ele chegou a pesar 110 quilos. Atualmente, pesa 82 quilos. Dantas também fala tranquilamente da época em trabalhou como garçom. Ele conta que trabalhava com produção de eventos, mas estava praticamente parado quando conseguiu o emprego no restaurante nordestino. Passou sete meses servindo mesas.

Emílio Dantas gordo antes da fama (Arquivo Pessoal)

Como adora cantar, resolveu tentar viver da música e acabou conquistando seu primeiro trabalho interpretando. Em 2006, ainda gordo, ele estreou no teatro no musical Aldeia dos Ventos. "Sempre quis ser artista, mas não tinha experiência como ator. Não dava para pensar na música como carreira porque tinha começado a era do MP3, não estava ganhando um real cantando", comenta.

Foi a partir daí que ele começou a emagrecer. Conheceu o ator e diretor Roberto Bomtempo e ingressou na oficina de atores da Record. "Lá, fiz uma minissérie e duas novelas." Depois, vieram os papéis em Rock in Rio - O Musical e Cazuza - Pro Dia Nascer Feliz.  

O personagem biográfico foi a realização de seu primeiro sonho como ator. O segundo objetivo era fazer um vilão. O que ele conseguiu ao se tornar intérprete de Pedro na novela das seis da Globo. "Agora, posso sonhar um pouquinho mais alto."

Ganância 

O ator diz que  fazer o vilão é poder fazer maldades, o que na vida real não é possível. Porém, ele afirma que Pedro tem uma "pincelada" de louco. "A principal característica dele é a ganância por aquilo que sonha, só que no caso é uma pessoa", observa.

O Pedro da primeira fase da trama não tinha dinheiro, não tinha grandes poderes, mas se tornou mal pelo racismo e por ser capaz de matar e de não salvar a mulher que amava. Já nessa segunda fase, o personagem tem baixa autoestima, e Lívia (Alinne Moraes) é uma peça fundamental da vida dele. "O amor ficou em segundo plano e a ganância o consome", fala o ator. 

Ele procura não fazer nenhuma análise com profundidade do personagem. Conta que busca achar uma motivação crível para extrapolar os limites em cena. "No final da primeira fase, eu fui na linha esquizofrênica. O amor virou loucura. Afinal, que eu saiba, na vida real, esse tipo de amor é algo que só os loucos sentem."

Faltando menos de um mês para o desfecho do folhetim de Elizabeth Jhin, ele afirma que não sabe o que vai acontecer com o personagem. Diz saber que os telespectadores torcem contra Pedro, para que a mocinha fique com o mocinho (Felipe, interpretado por Rafael Cardoso), mas ele pede para todos esquecerem a vida passada dos personagens porque o final pode surpreender. 


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