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Coroinha na infância, Monica Iozzi repete parceria com o Diabo em filme

Divulgação

Monica Iozzi é a ambiciosa Raquel no filme A Comédia Divina, que estreia nesta quinta (19) - Divulgação

Monica Iozzi é a ambiciosa Raquel no filme A Comédia Divina, que estreia nesta quinta (19)

MÁRCIA PEREIRA

Publicado em 19/10/2017 - 6h07

Monica Iozzi entra em cartaz nesta quinta (19) com o filme A Comédia Divina. Assim como em Vade Retro, sua personagem será parceira do Diabo, agora interpretado por Murilo Rosa. Além da repetição em uma trama demoníaca, a produção traz Monica como repórter, função que ela exerceu durante quatro anos no CQC, da Band. Mesmo assim, a atriz não pestanejou porque conseguir uma interpretação diferente é "um grande exercício".

Mas que ligação é essa com o Diabo? Monica responde que o capeta sempre esteve presente em sua vida. Lembra que foi a única menina coroinha da igreja na infância. Por isso, ela tem uma visão cristã dessa figura. "Amigo ele não é", sentencia.

"Sou de uma criação católica. O demônio na minha vida é parecido com o da vida de todo mundo, é a personificação do mal. O Diabo não faz mal para você, ele te atenta para você fazer o mal. Lutar contra o Diabo faz parte do nosso dia a dia, é lutar contra nossos próprios demônios", comenta. 

Fuga da apresentação
O filme foi rodado antes da série da Globo, em 2014, e serviu como uma espécie de começo dessa jornada dela de apostar na concretização da carreira de atriz.

"Não só o filme, mas o Vade Retro e outros projetos que estão aparecendo vão me dando uma tranquilidade. Sempre fui de seguir meu coração. É meio brega essa frase, mas é verdade. Sigo o que vai me fazer feliz, independentemente de visibilidade e dinheiro. Sinto agora que está dando certo", diz.

ramón Vasconcelos/tv Globo

Celeste (Monica Iozzi) e Abel Zebu (Tony Ramos) em cena de Vade Retro, série da Globo

Ela afirma que não fechou a porta ao trabalho de apresentadora. Diz que provavelmente vai voltar a apresentar um programa "um dia", até porque gosta do ofício e de fazer reportagens.

Repórter amalucada
A atriz diz que a sua personagem, Raquel, é uma jornalista totalmente diferente do que ela foi na época em que fazia reportagens para o CQC. "Lá, também era uma personagem, mas era uma espécie de repórter amalucada. Se você falasse que a Monica do CQC era uma repórter da TV Pirata, as pessoas acreditariam. Era completamente sem filtro, uma pessoa que saía falando o que dava na cabeça."

Ela explica que, no filme, faz uma jornalista inexperiente, que tenta passar uma segurança, mas não domina o ofício. Raquel finge e fala com empáfia para chegar no topo da hieraquia profisisonal mais rapidamente.

Outra comparação inevitável ao ver Monica no filme é com a angelical Celeste, que fez parceria com o demônio de Tony Ramos, Abel Zebu, em Vade Retro. A segunda temporada da série ainda não tem previsão de gravações. 

"Celeste é uma pessoa realmente muito boa, que vai se transformando radicalmente, a ponto de engravidar do Diabo. Já a Raquel é gananciosa e sabe o que quer. Ela vai atrás disso com todas as forças. A Celeste é manipulada, enquanto a Raquel finge que é manipulada para conseguir o que ela quer", explica Monica.

Raquel (Monica Iozzi) com o Diabo (Murilo Rosa) em cena do filme A Comédia Divina 

Diabo astro de TV
O filme A Comédia Divina faz uma crítica ao colocar o Diabo brilhando em um talk show noturno. Ele prega a abolição do pecado e vira astro de televisão ao comprar horário para seu programa, o Satan Night Show.

Ele faz isso porque está em baixa, sem seguidores. Investe primeiro em uma nova imagem. "O Diabo vem elegante, com terno de Ricardo Almeida, cara de Murilo Rosa. Ele seduz as pessoas. [O roteiro] é uma metáfora objetiva, não estou falando só do lugar que a igreja tem na TV aberta no Brasil, porque infelizmente tem gente ruim em todo lugar, e tem gente ruim nas igrejas e na TV também", diz ela.

Monica afirma que essa junção é uma bomba atômica. "A gente pode acreditar em tudo o que é dito para gente? Só porque está falando na TV, seja político, religioso ou artista, aquilo é necessariamente uma verdade?", questiona.

O filme tem roteiro de José Roberto Torero, Marcus Aurelius Pimenta e Caroline Fioratti e Venturi. É uma adaptação do conto A Igreja do Diabo, escrito em 1884 por Machado de Assis (1839-1908). O elenco conta ainda com Zezé Motta, Thiago Mendonça, Juliana Alves, Dalton Vigh, Thogun Teixeira e Débora Duboc, entre outros.

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