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Novela das onze

Os Dias Eram Assim: Cemitério clandestino de Amaral vira escândalo

Reprodução/TV Globo

Vitor (Daniel de Oliveira) ficará possesso com Amaral (Marco Ricca) em Os Dias Eram Assim - Reprodução/TV Globo

Vitor (Daniel de Oliveira) ficará possesso com Amaral (Marco Ricca) em Os Dias Eram Assim

MÁRCIA PEREIRA

Publicado em 2/8/2017 - 5h16

Em Os Dias Eram Assim virá à tona um cemitério clandestino, inspirado em fatos reais. Gustavo (Gabriel Leone) e Ernesto (José de Abreu) desvendarão como Amaral (Marco Ricca) se livrava dos corpos de pessoas que morriam torturadas em sua delegacia durante a Ditadura Militar (1964-1985). Uma vala com ossadas será localizada em um terreno da construtora Amianto. 

Nos 1980, cemitérios clandestinos foram localizados em diferentes regiões do país com corpos de pessoas desaparecidas durante a fase mais dura da repressão, na virada das décadas de 1960 e 1970.

A trama mostrará também que pessoas que tentavam denunciar os assassinatos cometidos pelos militares sofriam retaliação. Um delator será morto pelo delegado.

Depois de lançar um livro com depoimentos de ex-torturados, Natália (Mariana Lima) participará de um documentário que retratará os crimes cometidos pelo regime. Ernesto dará um depoimento falando dos militares que foram contra o golpe e perseguidos. Ele acusará a empresa de Arnaldo (Antonio Calloni) de patrocinar os excessos contra presos políticos.

Prova de denúncia
Para provar isso, o coronel aposentado iniciará uma caçada pelo cemitério clandestino de Amaral. No capítulo previsto para ir ao ar dia 28, o namorado de Vera (Cássia Kis) surgirá com uma ordem judicial para entrar em um terreno da Amianto.

Por ordem de Vitor (Daniel de Oliveira), Amaral mandará arrancarem as ossadas de lá. Juntamente com Gustavo, Cátia (Bárbara Reis), um juiz e alguns jornalistas, Ernesto chegará ao local na hora em que os capangas do ex-delegado estiverem fazendo a "limpeza".

"Temos esta ordem judicial. Seu chefe vai ter que obedecer, é uma ordem", avisará Ernesto. Os capangas tentarão expulsar o grupo. "Liga pra ele. Quem é? O delegado Amaral? Pode ligar, chama ele pra ver também", provocará Gustavo. "Vou chamar a polícia pra eles cumprirem a ordem do juiz", esbravejará o militar aposentado.

Uma escavadeira começará a abrir a vala. Cátia e jornalistas registrarão tudo. Na construtora, Vitor discutirá com Amaral ao saber que nome da empresa será envolvido em um escândalo. 

Manchete de jornal
"O Gustavo apareceu com um coronel e um juiz? Que bosta de serviço você faz... Não mete mais medo em ninguém, é um delegado acabado. Não vou pagar pelos erros do meu sogro boçal", gritará o advogado. "Ninguém vai pagar por erro nenhum, não tem prova que fui eu nem que foi ele", rebaterá o ex-delegado.

"Você e o doutor Arnaldo eram dois sádicos. E agora, vocês ferram com o nome da construtora que ele amava... Vão descobrir os corpos, com ordem de juiz vão escavar, e foi você que colocou uma escavadeira lá. Entregou de mão beijada o que tanto queria esconder", continuará Vitor, furioso.

"Não sou só eu que queria esconder nada. Pra mim tanto faz, ninguém vai saber da minha mão na coisa", dirá Amaral. "Suas ideias são de merda porque você tem uma cabeça de merda. E é um merda", vai disparar o empresário.

No começo da trama, Túlio (Caio Blat), amigo de Gustavo, foi vítima das torturas de Amaral. O corpo dele deve ser um dos que serão identificados no cemitério clandestino.

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