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Apocalipse

Megalomaníaca, novela da Record terá terceira guerra mundial e volta de Jesus

Munir Chatack/RecordTV

Os personagens Elisa, Jonathan e Uri fogem de tsunami, um dos muitos desastres da novela - Munir Chatack/RecordTV

Os personagens Elisa, Jonathan e Uri fogem de tsunami, um dos muitos desastres da novela

FERNANDA LOPES

Publicado em 21/11/2017 - 6h38

Vendida como o "produto mais ousado de teledramaturgia da Record", Apocalipse estreia nesta terça (21) com a promessa de dar um show de catástrofes. Além de um tsunami, mostrará terremotos, arrebatamentos, epidemias e até a terceira guerra mundial. Para "equilibrar" tanto desastre, a autora da novela, Vivian de Oliveira, jura que Jesus voltará no final.

"Tem mais de um Mar Vermelho", diz, em referência ao grande evento de Os Dez Mandamentos, também escrita por ela. Apocalipse foi uma encomenda da Record, que queria provocar as pessoas sobre o imaginário de "fim do mundo". A autora aproveitou e ambientou a novela nos dias atuais.

Com história baseada no livro do Apocalipse, o primeiro evento bíblico será o Arrebatamento, quando Deus tira da Terra todas as crianças menores de 12 anos e os verdadeiros cristãos. O segundo evento será a Tribulação, que marcará o início da terceira guerra mundial, com desastres naturais e epidemias de fome e peste.

A trama seguirá com um breve momento de paz, em que profetas descerão dos céus para evangelizar as pessoas, mas logo depois virá a ascensão do Anticristo: Ricardo (Sergio Marone) terá seu corpo possuído pelo demônio e será adorado por seus súditos.

Em meio a tudo isso, a novela ainda trará, é claro, o par romântico de mocinhos que salvarão o mundo: Zoe (Juliana Knust) e Benjamin (Igor Rickli). Eles serão os "santos da Resistência" e se juntarão a outros personagens para criar um exército contra o mal (formado por cientistas, hackers, jornalistas, empresários, médicos e religiosos). O grupo conseguirá vencer, e Jesus fará sua segunda vinda à Terra.

Vivian e seus colaboradores pesquisaram durante quase um ano para escrever toda essa história, e ela acredita que conseguirá deixar o telespectador com a cabeça cheia de questões.

"Acho que em primeiro lugar vem o entretenimento, mas a gente trata de assuntos que fazem as pessoas refletirem. Acho que elas vão pensar: 'E aí, será que o mundo vai acabar mesmo, será que vai acontecer isso?'. Acho que a novela vai levar a algumas discussões", diz.

reprodução/record

Avenida Paulista, abalada por catástrofe natural em representação computadorizada na novela

Cidades computadorizadas
Para mostrar o mundo inteiro assolado pelas pragas do Apocalipse, a novela se passará em quatro cidades ao mesmo tempo: Rio de Janeiro, Nova York (EUA), Roma (Itália) e Jerusalém (Israel). A produção gravou algumas cenas fora do Brasil, mas a maior parte do cenário internacional será produto de efeitos especiais.

"É uma novela basicamente feita de efeitos especiais, já que a gente não pode destruir as cidades de verdade", brinca Anderson Souza, diretor de teledramaturgia da Record. "Temos uma equipe que trabalha para fazer o melhor em cada detalhe, porque tem uma frase que diz que Deus está nos detalhes. É um trabalho bastante complexo, mas vida simples não tem graça", diz o diretor da novela, Edson Spinello.

"A ideia de contar a novela em quatro países é um dificultador de certa forma, mas é algo novo, algo fresco. Isso mostra um pouco o que a gente vive hoje em dia, num mundo interligado, com tecnologia e culturas diferentes", afirma Vivian.

Munir Chatack/recordtv

Atores de Apocalipse na apresentação da novela (e nem todos do elenco estavam presentes)

Enorme elenco
O grande "dificultador", porém, tanto para telespectadores quanto para os próprios atores, pode ser o número de personagens na trama. Apocalipse tem 93 atores, divididos em três fases (anos 1980, anos 2000 e dias atuais).

No total, são 82 personagens e muitos deles passeiam entre as quatro cidades e vários núcleos. Há atores que ainda precisam olhar nos resumos da novela o rosto de alguns colegas para se lembrarem do que eles fazem mesmo na trama.

"Vou confessar: Outro dia tinha uma cena em que um cara apanhava. Fiquei pensando: 'Mas quem é?'. Era meu filho na novela. Falei 'putz, esqueci isso'", revela Joana Fomm, de 78 anos.

A autora de Apocalipse promete que a trama não ficará confusa com tanta gente e todos os núcleos serão "vibrantes". Ela terá cerca de 170 capítulos para fazer seus (muitos) personagens interagirem e enfrentarem toda a carga desastrosa da novela, mas não quer nem comparar a nova e megalomaníaca trama ao sucesso que teve com Os Dez Mandamentos.

"Nunca me cobraram nada de audiência e, se eu começar a ficar preocupada com isso, vou travar. A minha expectativa é contar uma boa história, encantar e surpreender o público", conclui Vivian.

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