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ATIVISTA

'Os cachorros salvaram a minha vida', diz Luisa Mell sobre depressão

REPRODUÇÃO/YOUTUBE/ALVARO LEME

Luisa Mell durante entrevista ao youtuber Alvaro Leme em seu instituto de proteção de animais - REPRODUÇÃO/YOUTUBE/ALVARO LEME

Luisa Mell durante entrevista ao youtuber Alvaro Leme em seu instituto de proteção de animais

REDAÇÃO

Publicado em 22/5/2018 - 12h24
Atualizado em 22/5/2018 - 17h48

Prestes a retornar à TV com mais um programa sobre o mundo dos animais, a apresentadora e ativista Luisa Mell disse que teve sua vida salva graças a dois cachorros que havia adotado. Ela atribuiu a eles a responsabilidade por não ter cometido suicídio. "Entrei numa depressão profunda, pensei em me matar diversas vezes", confessou.

Em entrevista ao youtuber Alvaro Leme, ela comentou que enfrentou uma fase difícil em sua vida, em que todos os seus projetos davam errado e admitiu que havia perdido o interesse por seguir lutando.

"Eles [cachorros] salvaram a minha vida por diversos pontos. Eu era uma pessoa  fútil e superficial e eles me deram uma missão, algo para lutar", desabafou. "Tudo dava errado. Pensava em me matar e olhava para aqueles dois cachorros que resgatei, e estavam do meu lado, que eram meus filhos, e falei: 'Não posso deixar eles sozinhos'. Não sabia nem onde ia morar, mas eles são meus filhos."

Luisa Mell tornou-se a maior ativista da causa animal graças ao programa Late Show, que apresentou na RedeTV! entre 2002 e 2008. Sempre engajada em denúncias de maus-tratos e resgates de bichos, ela criou um instituto que leva o seu nome e que hoje abriga mais de 400 animais, entre cachorros e gatos.

Como ela invade canis clandestinos e resgata espécies de raça, porém em condições precárias, as feiras de adoção que promove têm alta procura. No entanto, Luisa tem um padrão rigoroso antes de entregar um dos bichos de seu instituto.

"Temos uma entrevista longa e chata. Muita gente é reprovada. A gente não entrega gatos para pessoas que têm casas que não sao teladas. As pessoas chegam para escolher um cachorro pela aparência, mas isso não é o que importa. É o comportamento, o estilo de vida da pessoa, e os funcionários estão treinados a encontrar o cão ideal para cada pessoa", explica.

Entre os animais de maior dificuldade de adoção, estão os pretos, idosos e de grande porte. "Mesmo assim, já batemos [a marca de] 2.500 adoções", comemora.

Por conta de seu trabalho como ativista, ela não poupa críticas a empresas que promovem testes animais. Já comprou brigas com a indústria alimentícia, da moda, cosmética e farmacêutica. E também recebeu ameaças de morte.

"Tive que andar com segurança por duas vezes. Uma vez que fui a Brasília, na vaquejada, e quase fui apedrejada. E uma vez na Corregedoria, em que recebi ameaças sérias. Eu odeio andar com seguranças, sou uma pessoa que vai para todos os lugares, vou para as comunidades, sou muito bem recebida", comenta.

Confira o vídeo da entrevista de Luisa ao youtuber Alvaro Leme:

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